Vivian Leivas Psicologia para Emagrecimento

Relação Autoestima x Descontrole Alimentar: Como Resolver?

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Oi, olha eu aqui de novo, Vivian! Hoje eu vou falar com você como a autoestima é importante para a mudança da condição corporal tem relação direta com o alcance da boa forma física também. Vamos falar sobre autoestima.

Autoestima é a forma como nos percebemos e, principalmente, o conceito que temos sobre nós. A autoestima não pode ser condicional aos pensamentos e sentimentos positivos dos outros em relação a nós. Certamente que devemos ter pelas demais pessoas respeito e consideração, mas isso não pode ser fator para gostarmos mais ou menos de nós mesmos, pois a observação alheia é fugaz, fluida, enquanto a nossa sobre nós obviamente determinará nossos sentimentos de felicidade ou infelicidade, com isso podendo partilhar de forma positiva ou negativa o que nos existir internamente com as demais pessoas. 

A maioria dos estudiosos sobre desenvolvimento humano acredita que nosso autoconceito e a forma como nos percebemos é construída principalmente na nossa infância, seja a partir da forma como nós somos tratados ou a partir da interpretação frágil que conseguimos dar a respeito dos eventos ao nosso redor. Quando crianças, não temos o fator crítico bem consolidado, o que significa que o poder imaginativo é poderoso, mas qualquer coisa que digam pra nós tendemos a acreditar, principalmente a partir das figuras de autoridade como nossos pais ou cuidadores.

Nossos comportamentos e entendimentos sobre a vida, portanto, podem ser instalados na infância e se perpetuarem até hoje. Em outras vezes, pode acontecer na fase adulta, como no exemplo que eu dei sobre uma pessoa ouvir repetidamente algumas coisas e se afetar por elas. Se você ainda não viu, é só clicar nesse link aqui.

Pelas crianças bem pequenas não compreenderam bem como funciona a ausência dos pais, há também muitos relatos no consultório de pessoas que entravam em desespero quando não os encontravam em casa à noite, e muitas vezes, como forma de tamponar um pouco esse pavor ao qual eram acometidos, comiam; nas separações, onde há um descuido com a alimentação ou um excesso na tentativa de suprir a falta de um dos cuidadores; ou, por ocasião da partilha de um alimento com um irmão ou parente, essa criança se sentiu preterida.

Crianças e adolescentes que sofreram bullying e foram muito criticados pelos pais também desenvolvem frequentemente transtornos alimentares, dentre eles a anorexia, a bulimia e a obesidade, foco de nosso trabalho. Sentimentos de rejeição, carência, abandono, onde a pessoa em algum momento se fragilizou e foi sugestionada negativamente, afetando a forma dela se perceber e se aceitar. Em breve, farei mais artigos e vídeos falando sobre a anorexia, a bulimia e a vigorexia, também conhecidos distúrbios dismórficos corporais.

Então, pense comigo: Se já sofremos por conta de uma avaliação negativa ou problemas no ambiente social quando adultos, imagina mais novos?

E também na fase adulta a aparência pode colaborar ou minar um pouco mais nossa autoestima quando ela já é frágil. Por isso que a autoestima recebe atenção especial neste trabalho e em quaisquer situações ligadas ao bem-estar geral.

Há relatos também de mulheres adultas que desistem de manter o corpo do jeito que desejam por terem sofrido violência ou assédio verbal e físico, daí se sentirem culpadas pelo que sofreram ou serem atraentes. Começam a partir daí a engordar e terem muitas dificuldades em lidar com a própria autoimagem, o que é terrível em todos os aspectos e precisam ter suporte adequado para poderem se sentir seguras para tomar as decisões que desejarem. 

Ou seja, casos é que não faltam, e certamente não irei conseguir ilustrar nem ¼ do que costuma acontecer nesta relação autoestima e transtornos alimentares. Mas como ponto central desse texto, fica a mensagem de que é crucial compreendermos como o nosso olhar de hoje, pode colaborar com a ressignificação do cenário da nossa infância, e como nós lidávamos com a atenção recebida ou não pelos nossos pais e demais pessoas que amávamos, bem como dos eventos que ocorreram em algum momento do tempo, seja mais ou menos antigo. Para que a cada uma das conclusões consigamos dar uma solução mais adequada ao hoje e à forma que nos acostumamos a “afagar” ou deslocar nossos sentimentos confusos e de vazio na época. 

Quando você está bem, nada pode lhe derrubar. Porque a opinião que você tem sobre si sempre deverá prevalecer sobre a das outras pessoas, pois você é a única pessoa que sempre estará contigo e permanecerá com você. Se você se orientar a partir de opiniões externas a seu próprio respeito, além de nunca conseguir criar a sua identidade, seu termômetro ficará sempre nas mãos de outras pessoas.

A autoimagem também é fundamental, pois para que você possa mudar para é melhor é preciso aceitar que você estar como está hoje, fisicamente falando. Porque seu peso atual não foi o resultado do acaso, foi a forma como você aprendeu a lidar com as coisas até agora. Então, como uma irmã mais velha e amiga do seu “eu mais jovem”, você consegue entender as dificuldades que ela não compreendia, pois hoje você tem mais experiência. 

você não tem culpa de nada, merece a felicidade e não veio ao mundo pra ser infeliz. Se você realmente quer ajudar alguém, aprenda a ajudar-se e naturalmente estará fazendo a diferença positiva no mundo.

Você terá a oportunidade de fazer uma auto-análise e refletir se o que você aprendeu como forma de se defender no passado continua adequado à vida que você tem e que você merece ter a partir de agora. É a parte adulta cuidando da criança e da parte mais jovem. E inúmeras outras técnicas e possibilidades você terá a oportunidade de aprender ao longo de nossos vídeos aqui no canal e principalmente por conta do nosso Workshop de Imersão.

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